Aquilino Ribeiro nasceu em Sernancelhe, a 13 de setembro de 1885, e estudou em Lamego e Viseu antes de ingressar no Seminário de Beja. Teve um início de vida adulta muito atribulado, envolvendo-se nas movimentações republicanas e sendo preso em 1907.
Foi sempre um ativista político muito empenhado, lutando contra a ditadura militar. O seu ideário republicano ficou registado na colaboração com alguns jornais, e, após a implantação do novo regime, desempenhou diversos cargos públicos, tendo sido professor no Liceu Camões, conservador da Biblioteca Nacional; foi ainda fundador e presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores.
Mantendo ao longo de toda a vida uma atividade intensa de escrita para a imprensa, vem a destacar-se na primeira metade do século XX como romancista, alcançando grande êxito junto do público e da crítica. Nas obras de referência de Aquilino Ribeiro destacam-se a coletânea de contos «Estrada de Santiago» (1922) e os romances «Terras do Demo» (1919), «Andam Faunos pelos Bosques» (1926), «Volfrâmio» (1944), «O Malhadinhas» (1946), «A Casa Grande de Romarigães» (1957), «Quando os Lobos Uivam» (1958) ou «O Livro da Marianinha» (1962).
Faleceu em 27 de maio de 1963. Do talhão dos escritores do cemitério dos Prazeres, onde se encontrava sepultado, foi trasladado, em 2007, para o Panteão Nacional.