CENOTÁFIOS

(1524/1525?-1580)
Considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e mesmo dos maiores da Humanidade, Luís Vaz de Camões celebrizou-se na literatura pela sua obra épica, Os Lusíadas, publicada pela primeira vez em 1572.

(1467/1468-1520/1526)
Navegador português, capitão-mor da armada que, em 1500, partiu para a Índia, numa viagem atribulada, acabando por aportar em terras chamadas de Vera Cruz. O Brasil era, assim, oficialmente descoberto a 22 de abril de 1500.

(1394-1460)
Filho do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre, Duque de Viseu, Senhor da Covilhã e governador e administrador da Ordem de Cristo, foi uma figura determinante na Expansão e Descobrimentos Portugueses.

(1460/1469?-1524)
Navegador português, em 1497/ 1498 comanda a armada da primeira viagem exploratória do caminho marítimo para a Índia por mar, sendo o primeiro europeu a fazer esta viagem (1497 – 1499). Pelos seus feitos em 1502 é homenageado pelo rei D. Manuel I como “Almirante dos mares da India, Pérsia, Índia e todo o Oriente”.

(1453?-1515)
Militar e navegador foi o 2º vice – rei da Índia, entre 1508 – 1515. As suas ações políticas e militares foram determinantes para o controlo do comércio e da navegação portuguesas no Oriente.

(1360-1431)
D. Nuno Álvares Pereira nasceu distinguiu-se pelas vitórias militares durante a crise de 1383/85, com destaque para a batalha de Aljubarrota. Condestável do reino retirou-se da vida militar em 1423, ingressando como frade no Convento do Carmo.
SALAS TUMULARES
Torreão I

(1920-1999)
Amália Rodrigues, figura maior do Fado, distinguiu-se também como atriz e cantadeira de música folclórica, de rumbas, de tangos, de sambas ou de rancheiras mexicanas. No fado inovou ao cantar poetas clássicos de língua portuguesa, como Luís de Camões.

(1830-1896)
João de Deus destacou-se como poeta mas, sobretudo, pelo método de ensino de leitura, baseado em trabalhos de pedagogia europeus, publicado em 1876 com o nome “Cartilha Maternal ou Arte de Leitura”.

(1850-1923)
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra Guerra Junqueiro foi um homem de causas e uma referência nacional. Escritor polémico, ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.

(1799-1854)
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett destacou-se como escritor, dramaturgo e político. Como deputado e ministro foi defensor do património histórico e artístico, promovendo reformas culturais e educativas, designadamente na área do Teatro. Juntamente com Passos Manuel foi um dos impulsionadores para a criação de um Panteão em Portugal, local onde fossem homenageados alguns dos mais notáveis portugueses.
Torreão II

(1942-2014)
Eusébio, apelidado “Pantera Negra”, devido à sua velocidade e técnica, aliadas a um remate fortíssimo, ficou conhecido pelo seu fair-play. Ficará para sempre ligado à prestação da Seleção Nacional no Mundial de Inglaterra, em 1966.

(1919-2004)
Uma das maiores poetas do século XX, Sophia de Mello Breyner Andresen privilegia na sua obra temas como o tempo, o amor ou a natureza. O mar é uma realidade constante nas suas palavras, tal como o são as referências ao mundo grego, à mitologia e à arte.

(1906-1965)
Humberto Delgado, o “General sem Medo”, militar, piloto aviador e político, foi o fundador da TAP – Transportes Aéreos Portugueses em 1945. Candidato a Presidente da Republica em 1958, proferiu uma das mais famosas frases da política portuguesa: “Obviamente demito-o!”.

(1885-1963)
Aquilino Ribeiro teve uma carreira literária longa e profícua; fez traduções, escreveu biografias, livros infantis, romances, novelas e memórias. Colaborou com vários jornais e revistas e foi fundador, em 1956, da Sociedade Portuguesa de Escritores.

(1885-1954)
Diplomata, cônsul em Bordéus em1940, ficou conhecido pelos muitos vistos concedidos, contra ordens superiores, o que permitiu a fuga de milhares de pessoas da França ocupada pelas tropas nazis.
Torreão III

(1845–1900)
Eça de Queiroz estudou em Coimbra onde integrou o grupo da Geração de ’70, juntamente com alguns dos maiores vultos literários e intelectuais do Portugal de então. Iniciou a carreira como diplomata em 1872, continuando o seu trabalho como jornalista e, sobretudo, como escritor.
Torreão IV

(1840-1917)
Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue, um dos fundadores do Partido Republicano, foi o primeiro Presidente da República Portuguesa constitucionalmente eleito.

(1843-1924)
Joaquim Teófilo Fernandes Braga, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo-se distinguido como político, escritor e ensaísta . Líder do Partido Republicano, após o 5 de Outubro de 1910 assumiu a presidência do Governo da República Portuguesa até agosto de 1911.

(1872-1918)
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais, professor, militar e político, controverso e carismático, ficou conhecido como o Presidente – Rei, designação atribuída por Fernando Pessoa.
Eleito Presidente a 28 de abril de 1918, governa em clima de forte instabilidade política e é assassinado a 18 de Dezembro do mesmo ano.

(1869-1951)
António Óscar de Fragoso Carmona, integrou o golpe militar de 28 de maio de 1926. Ocupou diversos cargos políticos e exerceu o cargo de Presidente da República entre 1926 e 1951, data do seu falecimento. Foi o Presidente da República que mais tempo esteve em funções (25 anos).